quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Meu erro

Não é que o post de hoje vá ter qualquer coisa relacionada àquela música, é só que eu queria falar mesmo sobre erros e esse me pareceu um título propício...
Acho que qualquer um que passe por aqui, pelo menos uma vez na vida já cometeu algum erro, não importa muito o que seja, contanto que você tenha julgado ser um erro, entende? Se você for uma pessoa impulsiva feito eu, as vezes os comete sem nem perceber, para depois se dar conta de que não deveria ter feito o que fez...
Mas e aí, o que acontece? Chorar pelo leite derramado ou tentar aprender com o que aconteceu? Eu acho que é sempre melhor que se tivermos de nos arrepender, que seja de um dia termos arriscado algo e eventualmente não o termos conseguido do que me arrepender de nem ter tentado algo, pelo menos me poupa de pensamentos do que poderia ter acontecido caso eu tivesse tentado algo, o que é muito mais útil.
Apesar de que isso acaba culminando em outro questionamento interessante, será que vale a pena arriscar um all in¹ quando o assunto é o coração, mesmo que ainda nem tenha virado o river²? Muitos dizem que no amor e na guerra vale tudo, mas toda vulnerabilidade vale a pena ou só serve para que no final estejamos mais suscetíveis a corações partidos?
Eu já nem sei mais se o amor existe, pra mim ultimamente é mais fácil de acreditar que o amor é uma adaptação da Coca Cola para junto ao capitalismo criar uma imagem de mundo ideal, de Papai Noel de roupinha vermelha, dia dos namorados, dia das crianças, datas que impulsionam o consumo em todo o mundo, entende? A cor do amor: vermelho. A da Coca Cola: vermelho.
Sem contar de que eu sou uma daquelas pessoas que acredita que o "amor" é uma simples troca de interesses, portanto, enquanto ambos os envolvidos estão ganhando, tudo dá certo, no momento em que um deles começa a não ver muita vantagem no relacionamento, a coisa sempre desanda, ou seja, todos tem de ganhar algo, senão não funciona! Então, será que existe amor?

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Curiosidade...

Será que só eu acho que as vezes as idéias que temos são boas, mas sua execução acaba sendo ruim?
Eu digo isso pois estava pensando no meu blog... Eu o abandonei há quase um mês, por que? Porque a idéia de criar um domínio virtual no qual eu pudesse expor minhas idéias era boa, no entanto, não é sempre que eu tenho vontade de vir aqui e escrever sobre algo, e as vezes, vontade eu até tenho, mas eu acabo escrevendo algo e concluindo que não está legal pra ser postado ou coisas assim...
O mesmo aconteceu com a idéia que eu tive no início do ano de manter um diário. Todos sabemos que por menos que façamos, coisas acontecem todos os dias, nem que seja algo como: acordei, assisti TV, almocei, assiti TV, usei o computador, entrei na net, conversei com uma galera no MSN, lanchei, passou o tempo, jantei, assisti TV, entrei na net, ..., - exemplo fictíceo -, então, por qual razão não se consegue fazer relatos diários do que você andou fazendo durante aquelas 24 horas? Acho que no meu caso é porque sempre que eu escrevo eu quero contar algo grande, algo muito bom ou muito ruim que tenha me acontecido no dia e que eu precise urgentemente desabafar, mas esse tipo de coisas não acontece diariamente, acho que a vida de ninguém é tão dramática todos os dias, certo? Então, se não vale a pena contar aquilo que nos acontece diariamente, algo como "todo dia ela faz tudo sempre igual, me sacode as seis horas da manhã. Me sorri um sorriso pontual, e me beija com a boca de hortelã"¹, vale mesmo a pena cultivar um diário?
Acho que também não devemos relatar as ações que repetimos todos os dias porque senão o dia que tivermos vontade de ler o que fizemos, o que pensávamos no tempo em que escrevemos aquilo se tornará algo EXTREMAMENTE chato, como aquele livro que era do nosso programa do PAS primeiro ano, "Quarto de Despejo"², que era o diário de uma mulher que vivia numa favela e era catadora de lixo, mas chegava num ponto que você já sabia o que o dia contava de cor, porque nunca mudava, e eu acho que isso se torna monótono, de modo que ninguém tem paciência de ler até o final.
Então, acho que o mesmo se aplica ao blog, ao flog nem tanto, porque lá nós podemos simplesmente colocar uma foto e não dizer absolutamente nada o que poupa as pessoas de lerem a cada atualização coisas do seu cotidiano. Quanto ao blog... Eu vou continuar a postar aqui, mas é o que acontece, ele vai ser atualizado quando eu tiver algo grande que eu possa contar em forma de textos figurativos, quando eu quiser falar sobre alguma coisa que me aflige no momento ou simplesmente quando me der na telha de escrever sobre alguma coisa que vocês provavelmente não vão gostar de ler, portanto, pra quem passa aqui, lê, comenta, etc e tal, paciência pessoas, I'll keep it going, but slowly...
1- Cotidiano - Seu Jorge
2- "Quarto de Despejo" - Carolina Maria de Jesus

terça-feira, 31 de julho de 2007

Quando passado e presente tornam-se uno

Hoje fui visitar o pessoal que continua estudando no lugar onde eu formei meu terceiro ano... É assustador como um local onde a gente passa um tempo relativamente curto pode trazer tantas lembranças boas e ruins simultâneamente.
Primeiro ano, a memorável rebelião das havaianas, os tênis da galera da sala todos empilhados em cima do quadro, Dulcinéia entrando na sala e vendo aquela cena praticamente horrorizada, Ângela e Eduardo dançando forró na nossa sala, o dia que eu percebi que chovia dentro da sala, quando eu dormi e bati a cabeça na parede e a Sarah do meu lado chorou de rir, as aulas chatas, a ansiedade do novo, o drama que a gente fez pra ficar na mesma sala, algumas festinhas de 15 anos memoráveis...
Segundo ano, éramos os mais velhos daquela parte da escola, começavam a entrar o pessoal de 7ª e 8ª. Todo ano rola a missa de início do ano e pra 7ª e 8ª disseram que eles iam ter de ir no primeiro dia de aula com o tal do uniforme de gala. A gente pensa: "caraca, a gente tem que descer e ver isso!", umas " crianças" que entravam na escola e não sabiam onde enfiar a cara, com aquele uniforme igual ao do McCafé, mortas de vergonha sendo alvo da atenção de, bem, todo mundo, as farras, as zoações, nossas composições musicais, o dia que o pobre pássaro bateu na janela atrapalhando a aula, os feriados não imendados, nosso fabuloso esquema de cola de listas de física, as representações dos meninos durante o Hino, o tempo que os professores passaram dizendo que "semestre que vem" nossa sala seria desfeita, os bilhetinhos, nossos cadernos de conversa, a vez que o Giovanni foi procurar o dever da Cris num deles e a gente quase surtou, o dia que roubaram o iPOD da Maria, o modo como a gente simplesmente adorava quando separavam nossa turma pras aulas de laboratório... E o ensino médio já tinha passado da metade!
Terceiro ano, ano que quem já tinha nota no PAS levava na flauta, quem não tinha, também pouco fazia. A pressão psicológica por causa do vestibular, o novo prédio que era péssimo, as paredes que se moviam, o tumulto pra sair daquele death hallway, a estrutura de presídio do local, galera pulando a janela pra conseguir chegar na cantina mais cedo, o big brother da nossa sala, o dia que colocaram pasta de dente no Soneka, nossas discussões acerca do FAS, a aula de música onde vimos toda a arte alternativa que alguém tinha feito na carteira (que por alguma sorte a gente sempre acabava sendo "atraído" para esses lugares), nossos gráficos - e que ninguém, JAMAIS, ponha as mãos nesse negócio -, a incrível disposição da turma em cooperar fazendo nada pro Galoisrtes, o dia que a gente pintou o Marcelo de azul, a galera que foi embora no meio do ano, o dia que me drogaram na enfermaria, quando os meninos pularam a janela e roubaram os enfeites de uma pseudo-árvore de Natal que tava lá fora, os avisos que a gente nunca conseguia ouvir até o final, Paulo tirando pessoas de sala, as fofocas e finalmente, o RIO!
Segundo ano, a gente achava que o pessoal lá era pau mandado demais pro nosso gosto, então resolvemos agir para desvirtuá-los, afinal, a falta de contato deles com o pessoal do terceiro, no caso, éramos nós mesmos, os fez ficarem muito submissos às regras da escola. Onde já se viu a escola mandar você desligar seu celular durante as aulas e você REALMENTE obedecer?! A gente achou aquilo tudo muito errado, e alguém tinha de dar um jeito nisso. "It's a dirty job, but someone's gotta do it!" - E é, um trabalho realmente muito sujo, mas se nós não o fizessemos, quem mais haveria de fazer? Meninos tomando ocorrência ou suspensão em uma das últimas semanas de aula e na semana seguinte são encontrados no banheiro feminino da escola fazendo sabe lá Deus o quê. Acho que eles perderam a aula de "como inventar uma desculpa convincente", mas no final deu tudo certo, ninguém foi suspenso, graças a história da Bruna, né, iuhaiuahuaa... O mais legal era depois relatar essa história pra pessoas que também estavam lá dentro e ouvir o seguinte comentário: "ah, por que vocês não me chamaram pra ir com vocês?!" ou ouvir desses mesmos meninos, que quase foram suspensos, algo como: "valeu meninas, foi um prazer matar o último horário com vocês!", o cavalheirismo de um deles querendo safar a gente da confusão e quase deixando a culpa toda recair sobre eles mesmos, o fato de que a gente não ia deixar que eles fizessem uma coisa dessas, e como até hoje essa história rende boas risadas!
Primeiro ano, boa parte deles nem são mais novos lá, criaram 7ª e 8ª série, né, e muitos daqueles foram os primeiros formandos da 8ª série naquela escola. Até entrar no cursinho, eu podia jurar que eles eram o pessoal mais pornográfico que tinha, depois do cursinho é incrível como seus horizontes se espandem e você vê que aquele pessoal que você antes julgou como extremamente pornográficos, são super bonzinhos comparados com a galera do cursinho! O.O A estranha sensação de conhecer alguém que já me conhecia, mesmo que antes eu nunca tivesse nem visto nem ouvido falar nele e o pior, uma ligação deste para um dos melhores amigos, alguém que eu já conhecia tinha um tempo, onde o pronome aquela seguido de um substantivo próprio, meu nome, fez todo o sentido do mundo pra quem tava do outro lado da linha, como quando a gente não conhecia praticamente ninguém eles foram extremamente receptivos conosco, algo que a gente com certeza não esperava em se tratando de pessoas do Galois, pessoas que pelo menos no nosso ano, o terceiro, a gente tava acostumado a ver passar pelos corredores de cara fechada, poucos amigos, arrogância, entre outros, como na nossa viagem de ida as pessoas só olhavam pra gente, e com caras horrorizadas, quando a gente falava alguma besteira, como a galera lá é unida, ao contrário do que nós éramos, como mesmo depois de 6 meses eles ainda são capazes de me surpreender, de forma positiva, e como as vezes eu me vejo pensando neles de forma diferente.
E hoje voltar ao lugar da onde eu sai e ver minhas histórias do passado se cruzarem com a rotina deles, ver que o que eu passei é a mesma coisa pela qual hoje eles passam, as mesmas reclamações, o misto de curiosidade a ansiedade pelo novo... Meu passado e o presente deles, a mesma coisa. E, será sempre assim. A gente termina uma etapa da vida enquanto outros estão começando...
Eu só espero que em algum momento essas pessoas com quem a gente conviveu durante um breve espaço de tempo, e algumas convive até hoje, se diverte, descobre coisas novas, levem alguma coisa positiva desse tempo que passaram conosco. E, se ONU Jr desse ano não coincidisse com o PAS terceiro ano, eu gostaria que aquela galera fosse lá na frente do ônibus, se emocionar com a galera nova que tava ali e passar pra eles todo o incentivo, a motivação e a paixão pelo mundo das simulações que a gente tentou passar pra vocês ano passado.
Também espero reunir o pessoal mais vezes, nem que seja pra reunir aquelas 5 pessoas que foram pro Pontão aquele dia, pra gente rir, jogar conversa fora, e, é lógico, marcar de sair mais vezes com aquelas 2 pessoas de semana passada, porque, sério, sempre rende novas histórias pros nossos próximos encontros, já perceberam?! ihaiuauiaa...
POVO DAS SIMULAÇÕES, VOCÊS SÃO O QUE DE MELHOR HÁ NO GALOIS!

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Fix You

When you try your best but you don't succeed - quem é que não conhece esse sentimento de nadar, nadar, nadar e morrer na praia?
When you get what you want but not what you need - e quando a situação que se tem em mãos é exatamente o oposto disso, assim, você tem o que precisa, mas o que você precisa não é o que você quer?
When you feel so tired but you can't sleep - disso eu entendo, e oh como entendo... Afinal, dormir de noite é quase um mistério pra mim.
Stuck in reverse - eu acho que a minha vida segue por esse rumo...
When the tears come streaming down your face - é nessas horas que a gente nunca tem ninguém...
When you lose something you can't replace - já me aconteceu, mas o que eu achava que era insubstituível acabou não sendo o pior que poderia acontecer.
When you love someone but it goes to waste - já sou experiente com isso. De alguma forma e por alguma razão eu sempre me vejo nessa situação. Seria Lei de Murphy?
Could it be worse? - É claro, afinal, nada está tão ruim que não possa piorar. (pensamentos sempre otimistas!)
Lights will guide to home - vão? Porque eu sinto que to perdida há anos e as luzes não me levam a lugar nenhum!
And ignite to bones - é? Eu venho esperando por esse sentimento arrebatador a outros tantos anos, mas já começa a me ocorrer que essas coisas não são pra mim...
And I will try to fix you - sério mesmo? Porque se você vier, e quiser, pro que der e vier...
And high up above or down below
When you're too in love to let it go - novamente, isso sempre me acontece com as pessoas erradas... Uma vez na vida eu gostaria honestamente de me apaixonar por alguém que também gostasse de mim...
If you never try then you'll never know - esse não é meu problema, porque eu to disposta a tentar, mas não dá pra fazer isso sozinha, infelizmente.
Just what you're worth - o que pelo meu retrospecto faz-me crer que não é lá muito...
Lights will guide to home - ...
And ignite to bones
And I will try to fix you
Tears stream down your face - normal, já to acostumada...
When you lose something you cannot replace - quando não temos mais nada a perder, tudo é possível, só não muito provável...
Tears stream down your face
And I...
Tears stream down your face
I promise you that I'll learn from my mistakes - já eu não prometo nada, porque eu sou a rainha de errar, errar, errar e não conseguir aprender nada com isso...
Tears stream down your face
And I...
Lights will guide to home
And ignite to bones
And I will try to fix you - por favor.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Elephant Love Medley

Love is a many splendoured thing, - bom, não exatamente, se é que me entendem...
love, lifts us up where we belong - tá, isso sim, sou forçada a concordar, mas quanto mais alto, maior a queda.
all we need is love - é, é... Depende...
Please, don't start again. - Como eu queria, viu, como eu queria, mas a essas alturas eu já não tenho mais qualquer autoridade para fazer com que isso pare.
All you need is love
A girl has got to eat
All you need is love
She will end up on the street
All you need is love
Love is just a game - a mais sábia das frases!
I was made for loving you baby you were made for loving me - como eu queria... ¬¬'
The only way of loving me baby is to pay a lovely fee
Just one night, give me just one night - não vejo muita graça... Afinal, quem disse que se apaixonar é algo assim?
There's no way, cause you can't pay
In the name of love, one night in the name of love - Xiii... Assim só piora...
You crazy fool, I won't give in to you
Don't leave me this way, I can't survive without your sweet love, oh baby, don't leave me this way - na realidade, eu preferiria que deixasse...
You'd think that people would have had enough of silly love songs - é incrível como músicas românticas só fazem sentido quando se gosta de alguém...
I look around and I see it isn't so, oh no - é lógico, afinal, pelo menos comigo só faz sentido uma vez na vida outra na morte!
Some people wanna fill the world with silly love songs - se eles acham que devem, só me mostrem quem eu devo matar que eu aceito...
Well what's wrong with that, I'd like to know, cause here I go again - novamente, quem é que eu posso matar?
Love lift us up where we belong, where eagles fly, on a mountain high - de novo, quanto mais alto, maior a queda!
Love makes us act like we are fools, throw our lives away for one happy day - não podia concordar mais com a frase... Primeiro você age como idiota, esquece da vida por alguns instantezinhos felizes e depois quando acaba é subitamente atirado de volta a uma realidade cruel....
We could be heroes, just for one day - boa sorte nessa!
You, you will be mean - eles sempre são...
No, I won't! - vai nessa...
And I, I - - I'll drink all the time
We should be lovers - bela teoria...
We can't do that - sempre tem de ter alguém com o balde de água fria!
We should be lovers, and that's a fact - ¬¬'
Though nothing, will keep us together - eu entendo bem essa frase...
We could steal time... Just for one day - vai nessa...
We could be heroes for ever and ever
We could be heroes for ever and ever
We could be heroes...
Just because I will always love you - eu não queria, na verdade, eu ainda não quero, mas aparentemente não tenho muita escapatória...
I can't help loving you - é verdade, mas deixemos isso pra lá...
How wonderful life is... - ah, mas não é meeeeeesmo!
Now you're in the world - eu mereço, viu...
Bom pessoal, post de hoje eu resolvi pegar essa música e comentar a respeito se tratando da minha vida... ¬¬'

domingo, 10 de junho de 2007

Futuro...

Já é a terceira vez que eu reescrevo esse post. Não porque eu tenha achado que os anteriores estavam ruins, muito pelo contrário, é porque quando eu ia postar o post simplesmente apagava me fazendo ter de escrever tudo de novo. Se a terceira não for a vez, eu sinto que não vou falar mais de futuro, mas sim de como eu me revoltei quando meu post foi apagado.
Então, como três vezes antes eu escrevi, hoje vou falar de futuro, porque eu já falei de passado e tal.
Acho que todos já se pegaram pensando em como seriam quando crescessem, se imaginaram daqui a por exemplo uns dez anos, pensaram será que eu vou estar casada? Vou ter filhos? Mas as vezes a gente perde muito tempo nesses devaneios e esquece de viver, e nosso futuro é conseqüência direta daquilo que estamos fazendo no presente, se não estamos fazendo nada no presente, o que será do nosso futuro?
E, eu ia falar sobre coisas como a profissão que eu quero seguir e o meu futuro, minhas impossibilidades e limitações a respeito, mas tem coisas tão mais importantes a serem tratadas do que isso... Há males que vem para o bem, né, afinal, se meu post não tivesse sido apagado duas vezes, talvez eu não fosse nem comentar sobre isso.
A preocupação atual é o aquecimento global e as conseqüências que isso traz para o mundo. Vemos o derretimento das calotas polares, o fato de que Veneza desaparece dois centimetros por ano, os furacões na costa leste dos Estados Unidos, o Natal em que não nevou em Nova York, tsunamis na Ásia, e o que estamos fazendo para prevenir que esses efeitos se alastrem? Esperando que eles nos atinjam?
Em todo o mundo já podemos sentir os efeitos que o homem tem causado na natureza. O mundo está mais quente, e isso é fato constatado inclusive pela ONU. E que motivação nós temos para cuidar do nosso planeta se ao mesmo tempo que vemos tudo isso também presenciamos o descaso do maior poluidor do mundo, os Estados Unidos, a respeito? Um país onde sua população fica tão alienada por causa da guerra do Iraque, que eles mesmos causaram, mas se perguntada onde fica o Iraque não sabe responder. E eles são o exemplo de tudo aquilo que queremos ser e adquirir, né?
Carbon credits - créditos de carbono foi uma idéia esdrúxula, afinal, de que adianta eu poupar a natureza de um lado sendo que vem um país que polui mais, compra os "créditos" que você ainda tem de sobra e polui a sua parte? Será que mais ninguém vê que isso não daria certo nunca?
Daqui há 30 anos água será mais valioso que petróleo, devido a poluição de mananciais, lençóis freáticos, temos uma diminuição da água potável no mundo, o que será capaz de gerar guerras (aliás, já gera, afinal, o conflito de Israel diz respeito a escassez de água no território além de outros fatores), mas é sempre assim, a gente só começa a se preocupar quando a situação aperta...
Minha frase do dia é a mesma que tá no meu nick do MSN, não tem a ver com o assunto que eu acabei tratando, mas tudo bem, deixa pra lá. É um trecho de Hotel California do The Eagles. "You can checkout any time you like but you can never leave." - Pensem a respeito, é uma boa frase, para várias ocasiões por sinal!

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Para não dizer que não falei de política.

O cenário político brasileiro está a cada dia mais vergonhoso, você sabe o que é ter 18 anos, ter sido obrigado a votar nas eleições passadas e simplesmente não querer colocar nenhum dos possíveis candidatos no poder? Houve um tempo que votar era um privilégio, algo exigido com gosto pela população, mas agora virou uma obrigação penosa. Se votar não fosse um ato de livre e espontânea obrigação, eu não votaria, e acredito que muitos também não o fariam.
Meu pai, por exemplo, achou um absurdo o fato de que eu queria votar nulo, mas eu acho que pra quem enfrentou o período da ditadura poder votar é um dever cívico que ganha maior importância e tudo o mais...
Quem aqui vê as notícias e não se sente ultrajado? Porque com toda a certeza nossos digníssimos Congresso e Câmara dos Deputados acham que nós eleitores somos palhaços, e de fato agimos como tal, afinal, muitos de nós votamos em candidatos que NOS representarão durante os próximos quatro anos sem nem saber quais são suas propostas, ou votamos em alguém para no momento seguinte não lembrarmos quem são e deixar por isso mesmo, a gente não cobra as promessas que eles nos fazem durante suas campanhas e deixamos que tudo fique mesmo nesse Deus dará.
Aí ficamos a mercê de velhas figurinhas repetidas, porque como dizem, brasileiro tem a memória curta, faça-me o favor, né! É revoltante ver que políticos como Collor e Palocci já assumiram seus novos postos e estão lá felizes e contentes, enquanto o brasileiro posa de otário... Bonito, né? Escândalo atrás de escândalo, mal acaba uma CPI de alguma coisa (porque atualmente é impossível acompanhar o desfecho de todas elas, visto que se você perder qualquer pequeno detalhe, você já não sabe mais de qual crise estamos falando) já estão querendo instaurar outra... Assim fica difícil que nós, os jovens, tenhamos qualquer tipo de crença na política né?
Pra mal dos pecados eu ainda moro em Brasília, que só se tornou a cidade mais difamada do Brasil, afinal, em Brasília só tem ladrão, corrupto e por aí segue, mas que culpa os cidadãos de bem têm se o centro das inDECISÕES políticas é aqui? E, posso afirmar que não foram só os brasilienses que colocaram aquele pessoal no poder, ah não, mas é mais cômodo para nós arrumarmos alguém para culpar do que assumirmos que a culpa também é nossa e analisarmos as atitudes que estamos tendo a respeito. Será que eu estou sendo conivente com a roubalheira? O que eu estou fazendo pra evitar tudo isso? Cabe a cada um de nós pensar a respeito.
Que Brasil vocês querem deixar pra gente? E, que Brasil nós queremos deixar para os nossos filhos? É isso que a gente quer pro futuro?
É isso o que mais me irrita na história do Brasil, quanto mais tentamos mudar alguma coisa, menos muda. Colocamos a esquerda no poder buscando causar uma reviravolta, uma revolução, aí mudamos a cara do poder, mas tudo continua a mesma coisa. O poder aqui só muda de mãos, fora isso, estamos na mesma desde o fim da ditadura militar.
E, pequena analogia sobre o cenário político latino-americano e o programa mais bem aceito já produzido pelo México: Chaves!

•Chaves (Venezuela): representa os oprimidos da América Latina que sofrem na mão da burguesia, mas lutam (às vezes com métodos um pouco duvidosos) para fazer valer os direitos do povo.

•Seu Madruga (Brasil): pobre, passa fome e sempre dá um jeitinho de não pagar as dívidas. Por isso tem sua vida controlada pelo Seu Barriga (Fundo Monetário Internacional – FMI), seu maior credor.

•Professor Girafales (Estados Unidos): tem poder sobre todos. Tenta passar sua “cultura” para todo mundo, apesar de alunos como Chaves (Venezuela) sempre darem uma zoada e saírem por cima no final.

•Nhonho (Canadá): grande e rico, mas ninguém dá importância. É o aluno preferido do Professor Girafales (Estados Unidos). Sempre que aparece é sacaneado.

•Dona Florinda (México): é neurótica e gosta de mandar nos outros. Seu maior sonho é se juntar com o Professor Girafales (Estados Unidos).

•Kiko (Paraguai): o mais sacaneado de todos. Sua característica principal é possuir brinquedos caros que nem sempre funcionam...

•Chiquinha (Cuba): a melhor amiga do Chaves (Venezuela). É pequena, mas faz um barulho danado, o que incomoda todo mundo, principalmente o Professor Girafales (Estados Unidos).

•Bruxa do 71 (Argentina): odiada por todos, fica o tempo todo atrás do Seu Madruga (Brasil) tentando foder com ele. Sempre se dá mal, cada vez mais.

•Godinez e Seu Jaiminho (Suriname e Guiana Francesa): aparecem de vez em quando, mas ninguém lembra que existem.